Da África, das senzalas, dos quilombos, das ruas de Salvador, Rio de Janeiro e Recife; negra, branca, mulata. De onde ela veio, quando e como surgiu? Muitos se debruçam sobre livros e trabalhos para tratar do tema. Uma coisa podemos afirmar: “capoeira é, arte é malícia, é a luta pra se libertar, é o sangue que corre na veia, que balança o corpo no ar, é a mandinga do negro escravo que luta pra não apanhar...” E muito mais. É também: “Uma arte, um ofício...”
Poderíamos escrever páginas e páginas discorrendo o que significa para cada um de nós e o que é a capoeira, mas o objetivo deste blog é tratar de sua origem na capital do Brasil.
Quando chegou, onde começou a ser praticada, quem trouxe e quem foram os primeiros mestres e praticantes? Qual o tamanho da influência da vinda de Mestre Bimba para o Centro-Oeste e outras influências mais. Também, discorrer e investigar os rumos que foram traçados, as diversas vertentes, fases que passou e está passando, as voltas do mundo que deu e teve que dar? Quem são os atuais capoeiristas. Qual o futuro da capoeira brasiliense e o que pretendem seus praticantes?
Queremos compartilhar histórias e estórias, fatos e versões de acontecimentos e rodas que rolaram nesses anos, reportagens, como ela lidou com a imprensa e com o poder público, tão presente em nosso meio. Temos certeza que nossa história e seus personagens são riquíssimos.
A capoeira em Brasília já esteve bastante dividida e muitas divergências rolaram nesses anos, mas como bons e inteligentes capoeiristas que somos vamos aprender uns com os outros e com os erros do passado para criar um futuro esplendoroso.
Espero que todos recebam bem e de forma a agregar as informações que forem trocadas aqui.
Contamos com a participação de todos! Esperamos que nos enviem suas bagagens e lembranças (fotos, vídeos, cartazes e áudios).
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“O zelo pela memória garante o peso da autoridade ancestral que é a “tradição” para as lutas e reivindicações atuais. A tradição é um repertório cultural que é reinventado ao ser encenado no aqui e agora. Ela vem do passado, mas é preservada na medida em que oferece respostas para o presente.” (Paulo Andrade Magalhães Filho- Jogo de Discursos).
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O nome da página surgiu como a capoeira apareceu em Brasília; no pilotis de um prédio.
No caso de seu início, nos anos 60, foi no pilotis de um prédio da 206 sul com Aldenor Benjamim, o Mestre Arraia. E nesses anos, muito foi praticada e jogada, como outras brincadeiras - futebol, pique esconde, etc. - “debaixo do bloco”.
O debaixo do bloco (pilotis) é a cara de Brasília. Quem nunca namorou debaixo do bloco? Nunca ficou até altas horas com os amigos batendo papo debaixo do bloco?
Nessa cidade que é patrimônio da humanidade, por sua arquitetura e urbanismo, a primeira roda de capoeira que se tem notícia, que hoje também é patrimônio imaterial da humanidade, foi formada num pilotis. E de um pilotis da 206 sul se expandiu para todo o Plano Piloto, cidades satélites, entorno e para o mundo.
Como em um bom jogo que não quer acabar capoeiristas de Brasília já rodaram o mundo; alguns voltaram ao pé do berimbau (Brasília) onde o jogo começou; outros ainda estão girando na roda do mundo.
“Iê viva meu Deus”! Iê viva meu Deus, camará!!”
Vamos para o jogo porque é o que importa.
“Iê viva meu Deus”! Iê viva meu Deus, camará!!”
Vamos para o jogo porque é o que importa.
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A página é apartidária, não tem grupo e vertente. É como a própria capoeira, livre e solta. Foi criada para praticantes, admiradores e estudiosos da brincadeira-luta.
“...mais que uma dança, luta, jogo, mais que um patrimônio da cultura brasileira, ela é uma forma de ver e viver a vida, uma ótica específica do mundo e dos homens transmitida de mestre a aluno através das gerações, uma prática que transborda da roda para o dia-a -dia com muito suingue tropical e sabedoria ancestral; a nata da fina filosofia da malandragem que se materializa no jogo ao som do berimbau.” (Nestor capoeira)
“...mais que uma dança, luta, jogo, mais que um patrimônio da cultura brasileira, ela é uma forma de ver e viver a vida, uma ótica específica do mundo e dos homens transmitida de mestre a aluno através das gerações, uma prática que transborda da roda para o dia-a -dia com muito suingue tropical e sabedoria ancestral; a nata da fina filosofia da malandragem que se materializa no jogo ao som do berimbau.” (Nestor capoeira)
ÓTIMA INICIATIVA!
ResponderExcluirMuito maneiro Vinicius (topo)!!
ResponderExcluirExcelente!! É com essa iniciativa que iremos pra frente, com pé direito e cabeça erguida!!
ResponderExcluir#capoeiranaveia
Excelente!! É com essa iniciativa que iremos pra frente. Com pé direito e cabeça erguida!!
ResponderExcluir#capoeiranaveia
Maravilha!
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